domingo, 9 de setembro de 2012

SERÁ UM AMOR CAPAZ DE VENCER AS BARREIRAS DO DESCONHECIDO E SAIR VITORIOSO?


A uma velocidade que a transformava em um borrão aos olhos humanos, Verônica apanhou o primeiro dos garotos, envergando o pescoço dele para trás puxando os cabelos e enterrando dentes ferozes em seu pescoço, sugando toda sua vida, fez o mesmo com o segundo, que ficara paralisado pelo que vira – não que se ele tivesse tentado correr teria alguma chance – Verônica parecia se divertir com o pavor de todos assistindo ao massacre, sem reação. Com o terceiro, verônica perdeu um pouco mais de tempo, acariciou seus cabelos fartos, enfiando os dedos entre os cachos amarronzados e esperando que ele tivesse alguma reação, mas ele não fez nada, apenas encarou inerte as presas desenvolvidas sobre os lábios da Verônica.
- Assim não tem nem graça. – Ela puxou o cabelo dele para trás, forçando-o a tombar a cabeça na envergadura máxima que seu pescoço aguentava. – Você não vai nem reagir, nem tentar correr ou me bater?
Verônica queria mais emoção, mas não tinha esperanças de que aqueles rapazes fossem capazes de diverti-la. Quando ela ouviu o choro da terceira vítima, soltou seus cabelos, permitindo que ele a encarasse de frente.
- Não me diga que você está chorando? – Ela suspirou de forma teatral. – Não fazem mais jovens corajosos como antigamente.
- Por favor. – O menino que aparentava uns quinze anos choramingou.
- A não, isso já é de mais. – Ela entortou a cabeça dele novamente, dessa vez com tanta força que ouviu o estalo característico do pescoço quebrando. – Ups!
Ela soltou o corpo flácido que caiu desajeitado aos seus pés, se jogou sobre ele e ainda drenou todo o sangue com uma sede mortal.
Limpando a boca suja de sangue, depois de se alimentar dos três jovens, ela aproximou-se do último sentindo-se completamente revigorada, fortalecida.

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